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domingo, 7 de abril de 2013


Marco Aurélio de Santi, de São Carlos, estava de folga e levou seis tiros.
De acordo com a PM, indenização depende de conclusão da sindicância.

Sete meses após o policial militar Marco Aurélio de Santi ser morto a tiros em São Carlos (SP), a família afirma que ainda não recebeu nenhuma indenização do Estado, apesar de promessa do Governo de São Paulo. Segundo o Comando Regional da Polícia Militar, a indenização deve ser paga após a conclusão da sindicância sobre o crime.

Em outubro do ano passado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) garantiu o pagamento da indenização. “Eu já determinei ao Secretário da Segurança Pública e ao Procurador-Geral do Estado para estender o pagamento do seguro aos casos que a pessoa por ventura o policial tenha sido morto não em serviço mas em decorrência de sua atividade policial”, afirmou na época.

Marco Aurélio de Santi foi policial por 24 anos. “Minha família não quer nada daquilo que não seja dela, só o justo”, disse a irmã do policial, Ana Valéria de Santi. “Ele trabalhou, ele merece honrar, então espero que o governo de São Paulo honre suas obrigações como ele honrou, protegendo a cidade de São Carlos”.

O PM Marco Aurélio de Santi foi morto enquanto estava de folga (Foto: Reprodução/EPTV)

O PM Marco Aurélio de Santi foi assassinado
quando estava de folga (Foto: Reprodução/EPTV)

O Comando Regional da Polícia Militar afirmou que nenhuma indenização foi paga à família do policial porque a sindicância sobre o crime ainda não foi concluída e somente depois do fim das investigações a família será procurada para receber a indenização prevista em lei.

Investigações
Segundo o delegado Gilberto de Aquino, as investigações dependem de um trabalho complementar. “A polícia apurou a autoria de cinco pessoas, além de outras duas que ainda estão sendo investigadas, mas isso depende de um trabalho complementar”, afirmou.

A única certeza, segundo o delegado, é de que o crime foi encomendado. “Sem sombra de dúvidas foi uma determinação de uma organização criminosas para matar policiais militares”, disse.

Para o promotor de justiça Mário José Corrêa de Paula, até a data do julgamento ainda há muito o que ser feito. “A quantidade de documentos a serem analisados é imensa, temos informações enviadas por grupos especiais de combate ao crime organizado, tudo isso tem que ser cruzado, exatamente para identificar todos os mandantes desse crime”.

O caso
O policial militar Marco Aurélio de Santi, de 43 anos, foi assassinado na manhã de 14 de setembro, em São Carlos (SP). Ele estava de folga e levou seis tiros quando estava em seu carro, na Vila Jacobucci. Desde o início das investigações a Polícia Civil suspeitava de execução.
Segundo a PM, o policial Marco Aurélio de Santi foi surpreendido por dois homens que efetuaram os disparos. Ele saiu do carro para pedir ajuda e chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no caminho para a Santa Casa.

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