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domingo, 21 de abril de 2013

A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE O EMPURRA AO ABISMO E AO CALABOUÇO....


"Eles não são super-heróis. São homens que tiveram seus acertos, mas tiveram um grande erro", disse o promotor




O Ministério Público de São Paulo, responsável pela acusação contra os 26 policiais militares acusados de participar do massacre do Carandiru, apresentou dados dos laudos da perícia para apontar que, ao contrário do que argumenta a defesa, os réus atiraram para matar, não para se defender dos supostos ataques dos detentos. Na manhã deste sábado - 6º dia do júri, que acontece no Fórum Criminal da Barra Funda -, o promotor público Fernando Pereira da Silva pediu a absolvição de três acusados (que não atuaram no 1º andar com a tropa), e a exclusão de 2 das 15 mortes pelas quais os réus são acusados (uma por ter ocorrido em outro pavimento e outra porque a vítima foi esfaqueada), mas pediu a condenação dos demais 23 PMs que, segundo ele, "mentiram por mais de 20 anos".



"Eles não são super-heróis, não são super-homens. Eles são homens que tiveram seus acertos na vida, mas cometeram um grande erro", disse o promotor, ao pedir aos sete jurados que compõem o conselho de sentença que votem pela condenação do grupo, que na ocasião atuava no 1º Batalhão de Choque - Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).

Este é o primeiro de quatro julgamentos sobre o episódio, ocorrido em 2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos após uma briga entre presos de facções rivais provocar um tumulto no pavilhão 9 e motivar a entrada da PM. Neste júri, respondem apenas os policiais que atuaram no 1º andar do pavilhão, sendo que os demais 53 réus ainda serão julgados.

Fonte: terra.com.br 

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