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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Assistência a PMs é suficiente, diz Estado

Posted by SP Body Count Police On 04:54 No comments

Governo ignora reclamações da população e diz que plano de segurança atende à demanda

23/04/2013 - 21h46 | Agência Anhanguera de Notícias
correiopontocom@rac.com.br
Foto: AE
Formatura de policiais militares em São Paulo, no início do mês: categoria cobra melhor assistência
Formatura de policiais militares em São Paulo, no início do mês: categoria cobra melhor assistência












O governo de São Paulo informou, por meio de comunicado da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), que não pretende mudar o modelo de assistência médica e odontológica oferecida ao efetivo da Policia Militar no Estado todo. 

Segundo o Palácio dos Bandeirantes, o modelo é suficiente para atender às necessidades de todo o contingente policial no Estado. Os policiais militares têm atendimento diretamente nos batalhões e no hospital militar que fica na Capital. Seus dependentes são atendidos na Capital pela Cruz Azul e, no Interior, por meio da Associação Policial de Assistência à Saúde (APAS).

Tanto a PM quanto o Palácio dos Bandeirantes negam que os policiais e seus dependentes estejam desassistidos.

“Tanto a estrutura da PM quanto a das APAS conseguem atender as necessidades médicas dos militares e dependentes”, diz nota enviada pelo governo à imprensa.

Os policiais, no entanto, reclamam do serviço prestado. Reportagem publicada pelo Correio no último dia 20 mostrou que o governo paulista não disponibiliza rede credenciada de clínicas e hospitais nos municípios para atender os 94 mil PMs e os cerca de 300 mil membros de suas famílias, como ocorre em outros Estados. 

A rede de proteção paulista é, se comparada a oferecida pelos governos das regiões Sul e Sudeste, a de pior assistência.

O setor de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo e a assessoria de imprensa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestaram ontem pela primeira vez desde que o Correio Popular publicou duas reportagens sobre a precariedade do atendimento de saúde fornecido aos policiais da corporação e a seus dependentes.

Correio vinha tentando ouvir a PM desde o início do mês, quando publicou a primeira reportagem sobre as precárias condições de trabalho a que os policiais militares são submetidos, no dia 07 de abril. A assessoria de imprensa foi procurada pela primeira vez no dia 3 de abril, mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.

A equipe procurou a corporação novamente no dia 8, e o setor de Comunicação prometeu uma resposta, mas ela não veio. Nos dias 17 e 18 a corporação foi novamente procurada por meio de e-mails e telefone, mas ninguém responsdeu aos questionamentos. Uma nova reportagem foi publicada no dia 20, sem que a instituição se manifestasse.

A resposta ao questionamento veio 19 dias depois, na última segunda-feira. “No caso específico de Campinas o CPI-2 conta com uma Unidade Integrada de Saúde (UIS) com cinco médicos para atendimento aos policiais militares”, informou nota enviada pela PM.

Segundo policiais ouvidos pela reportagem, os médicos da corporação que ficam nos batalhões nos municípios não fazem consultas e somente atendem para alguns exames básicos e pedidos pela PM. Outra reclamação é que o hospital militar não atende familiares e que apenas o serviço Cruz Azul, que também possui unidade em São Paulo, atende os parentes com desconto do holerite dos PMs. A consulta e exames são cobrados. Com isso, muitos policiais acabam buscando atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)
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