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sexta-feira, 19 de abril de 2013



Sargento foi morto com mais de 10 tiros de fuzil em Guarujá, SP.

Polícia pede ajuda de testemunhas para tentar esclarecer o caso.


A filha do sargento assassinado com mais de 10 tiros de fuzil em Guarujá, no litoral de São Paulo, pede para que testemunhas do crime façam denúncias anônimas para apontar os suspeitos da morte. Quatro pessoas foram interrogadas pela polícia, mas liberadas em seguida. A polícia também conta com a colaboração da população para tentar solucionar o caso.

O sargento Manoel Fernando Azevedo, de 53 anos, estava na Polícia Militar desde 1986. O sargento iria se aposentar no mês que vem, mas queria ser promovido a tenente, o que aconteceria em setembro. O policial militar foi assassinado na última quarta-feira (17) em um bar no distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá. Segundo a PM, o sargento foi atingido por mais de 10 tiros.

Uma das filhas do sargento, que compareceu a Delegacia Sede da cidade nesta sexta-feira (19), fez um desabafo. “Meu pai exercia a função dele, fazia o que era certo e foi brutalmente assassinado, sem chance de defesa. Arrancaram de mim meu pai, meu herói, que vivia todos os dias do meu lado. Eu acho isso uma injustiça, eu quero saber até onde isso vai parar. Quantos famílias vão ser destruídas? Meu pai não foi o último, não foi o primeiro. Quem vai ser o próximo? Até quando?”, diz Jéssica de Andrade.

Na manhã desta sexta-feira, quatro homens foram ouvidos pela polícia na Delegacia Sede. Os homens passaram a tarde inteira sendo interrogados pela polícia, e um deles foi preso em flagrante por outros crimes. O homem era procurado pela polícia por participar de ataques que aconteceram em 2006, promovidos por uma facção criminosa. De acordo com a polícia, o homem é suspeito ainda de matar um agente penitenciário no interior do Estado em 2012. O homem foi levado para a cadeia pública de Guarujá.
Os outros homens foram liberados, e ainda não há ligações entre eles e o crime. “Seria prematuro apontá-los como suspeitos de terem participado do crime. Todos foram submetidos a exames residuográficos e todos os objetos apreendidos nas suas moradas serão crivos de exames periciais. Essas provas técnicas analisadas posteriormente poderão trazê-los como suspeitos da prática do crime, que teve como vítima um policial militar”, explica o delegado Luiz Ricardo Lara Dias Junior.

As investigações vão prosseguir nos próximos dias, e outras pessoas deverão ser ouvidas. A maior dificuldade para a polícia é a falta de testemunhas. O delegado pede para que quem tenha presenciado ou tenha qualquer informação sobre o crime faça denúncia, pode ser anônima. Ainda de acordo com Lara, será um caminho para tentar esclarecer a morte do policial.

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