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sábado, 27 de abril de 2013


  • Eduardo Ferreira/Futura Press
    Carro da polícia estacionado no local onde um policial militar foi baleado na cabeça, nesta sexta-feira (26), após entrar em luta corporal com um suspeito, na avenida Raimundo Pereira de MagalhãesCarro da polícia estacionado no local onde um policial militar foi baleado na cabeça, nesta sexta-feira (26), após entrar em luta corporal com um suspeito, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães
Um policial militar morreu na noite desta sexta-feira (26), na zona norte de São Paulo, após ser baleado na cabeça ao entrar em uma luta corporal com um suspeito aparentemente drogado. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Polícia Militar.

Segundo a corporação, o profissional foi acionado para checar uma denúncia de que um homem estaria vendendo drogas em frente a um mercado, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba.

No local, o suspeito --aparentemente drogado, de acordo com a PM-- enfrentou o policial, que na luta corporal deixou a arma cair no chão. O homem pegou a pistola e atirou contra a vítima, que foi levado para o Posto de Saúde de Pirituba, mas não resistiu aos ferimentos e morreu por volta das 17h25.
O autor do disparo foi preso. Os nomes, tanto do suspeito como do policial, não foram divulgados.

sexta-feira, 26 de abril de 2013


Suspeito teria entrado em luta corporal com a vítima antes de efetuar o disparo

Do R7, com Agência Record

Um policial militar foi baleado na cabeça, na avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em Taipas, zona norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira (26). O fato teria acontecido enquanto ele trabalhava.

Segundo informações da polícia, o PM foi atender uma ocorrência dentro de um supermercado e acabou sendo agredido pelo suspeito. O homem teria entrado em luta corporal com a vítima, tomado a sua arma e depois efetuou o disparo.

Policiais da 2° companhia do 49° batalhão foram acionados e conseguiram prender o suspeito. O caso foi registrado no 87 Distrito Policial. O policial foi socorrido para o pronto-socorro do Hospital Pirituba.   

quarta-feira, 24 de abril de 2013


Guarda voltava para casa quando foi surpreendido por homens em moto.
Vítima foi atingida nas costas após criminosos descobrirem sua profissão.

Do G1 São Paulo

Um guarda-civil metropolitano foi morto na manhã desta quarta-feira (24) após uma tentativa de assalto na Vila Curuçá, Zona Leste de São Paulo, segundo a Secretaria Municipal de Segurança Urbana.

Lídio José de Souza deixou o trabalho por volta das 6h e estava a caminho de casa quando foi abordado por dois criminosos em uma motocicleta, na Estrada Dom João Nery. Ao perceber que se tratava de um guarda, a dupla atirou e fugiu.

Após ser atingido, de Souza ainda conseguiu ligar para um colega de trabalho para pedir ajuda. Quatro guardas da Inspetoria Regional de Guaianases foram ao local socorrê-lo. Os criminosos fugiram sem levar nada.

Souza foi levado ao Hospital Central de Guainazes ainda com vida, mas morreu durante uma cirurgia. De acordo com informações do diretor técnico do hospital, Antoniel Guerra, o guarda foi atingido por um disparo na região dorsal que atravessou seu corpo.

Segundo a Polícia Militar, o caso será registrado no 50º Distrito Policial, no Itaim Paulista, também na Zona Leste da capital.

Ele voltava para casa, em trajes civis, quando foi surpreendido por dois homens em uma moto

Do R7, com Agência Record

Um guarda civil metropolitano, de 39 anos, foi baleado depois de reagir a uma tentativa de assalto na zona leste de São Paulo. O caso aconteceu por volta das 6h25 desta quarta-feira (24), na estrada Dom João Nery, no Jardim Nazareth, região de Guaianazes.

O guarda voltava para casa, em trajes civis, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta. A dupla anunciou o assalto e a vítima reagiu. Ele levou um tiro no abdômen. Os ladrões ainda levaram sua arma.

O GCM foi levado ao Hospital Central de Guaianazes, onde até às 7h30 passava por cirurgia. Apesar do tiro, ele estava consciente quando foi socorrido. A ocorrência deve ser registrada no 67º Distrito Policial, no Jardim Robru.

Fonte: R7.com

Grupo de extermínio com PMs já matou 35

Posted by SP Body Count Police On 05:00 No comments

AgênciaEstado/DA

Policiais militares são os principais suspeitos e ter montado um grupo de extermínio em Guarulhos (SP) que seria responsável por matar 35 pessoas e ferir outras 17 na cidade desde junho. A onda de crimes na cidade da Grande São Paulo começou no auge dos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC) contra a polícia.

Segundo investigações da Polícia Civil, homens do 31.º e do 44.º Batalhões da PM se uniram em uma vingança que atingiu criminosos, frequentadores de pontos de venda de drogas, vizinhos de bandidos e mesmo quem, por acidente, estava na hora e no lugar errados. Nem mesmo crianças escaparam.

A atuação do grupo responderia por 23 execuções do dia 23 de junho até agora. Nesses crimes, morreram 21% das vítimas de assassinatos da cidade. Alguns dos principais indícios contra os acusados são vídeos que registraram a ação dos bandidos. Em um dos casos, ocorrido em 26 de fevereiro, as imagens mostram um carro do 44.º Batalhão passar, às 20h59, pelo local onde o crime aconteceria. Após 8 minutos, os assassinos se aproximam em um Celta prata - mesmo veículo usado em outras execuções. Os matadores estacionaram em uma rua perpendicular. Desceram três homens. As imagens mostram um deles, aparentemente de coturno e farda por baixo de uma capa de chuva, aproximando-se dos irmãos Vítor e Silas Albuquerque Santos. Os dois tomavam conta de um bar e foram mortos. A ação durou três minutos.

Enquanto matavam os irmãos, dois outros jovens apareceram na rua Os matadores não queriam testemunhas: mataram um e só não executaram o outro porque a arma falhou. Depois, saíram calmos do local, entraram no carro e fugiram. Mais uma vez, às 21h17, outra viatura passou pelo lugar. Não parou nem sequer para socorrer as vítimas. Os investigadores da Delegacia de Homicídios verificaram pelos registros de GPS das viaturas do batalhão que quatro delas estavam na região do local do crime.

Aviso. Segundo policiais civis, os criminosos agiram de modo semelhante na maioria dos delitos. Por enquanto, nenhum acusado foi preso. Um dos casos aconteceu em 20 de novembro de 2012. Dois dias antes, um PM havia sido morto na área.

No dia 19, policiais passaram em um bar do bairro e surpreenderam moradores fazendo um churrasco. Os policiais questionaram se eles estavam comemorando a morte do PM e fizeram um advertência: era melhor fechar o lugar, ou então alguém de moto poderia passar ali e atirar em todo mundo. Como os donos do bar não ouviram o conselho, no dia seguinte criminosos em uma moto passaram pelo local e atiraram em todos que puderam. Quatro pessoas ficaram feridas e uma morreu.

O Comando-Geral da PM informou que abriu dois inquéritos policial-militares para apurar a participação de integrantes da corporação em assassinatos em Guarulhos. As investigações são feitas pelo Comando de Policiamento de Área-7 e pela Corregedoria da PM. Testemunhas já foram ouvidas e perícias, feitas. A PM informou que não compactua com desvios de conduta.

Fonte: http://www.midiamax.com

Assistência a PMs é suficiente, diz Estado

Posted by SP Body Count Police On 04:54 No comments

Governo ignora reclamações da população e diz que plano de segurança atende à demanda

23/04/2013 - 21h46 | Agência Anhanguera de Notícias
correiopontocom@rac.com.br
Foto: AE
Formatura de policiais militares em São Paulo, no início do mês: categoria cobra melhor assistência
Formatura de policiais militares em São Paulo, no início do mês: categoria cobra melhor assistência












O governo de São Paulo informou, por meio de comunicado da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), que não pretende mudar o modelo de assistência médica e odontológica oferecida ao efetivo da Policia Militar no Estado todo. 

Segundo o Palácio dos Bandeirantes, o modelo é suficiente para atender às necessidades de todo o contingente policial no Estado. Os policiais militares têm atendimento diretamente nos batalhões e no hospital militar que fica na Capital. Seus dependentes são atendidos na Capital pela Cruz Azul e, no Interior, por meio da Associação Policial de Assistência à Saúde (APAS).

Tanto a PM quanto o Palácio dos Bandeirantes negam que os policiais e seus dependentes estejam desassistidos.

“Tanto a estrutura da PM quanto a das APAS conseguem atender as necessidades médicas dos militares e dependentes”, diz nota enviada pelo governo à imprensa.

Os policiais, no entanto, reclamam do serviço prestado. Reportagem publicada pelo Correio no último dia 20 mostrou que o governo paulista não disponibiliza rede credenciada de clínicas e hospitais nos municípios para atender os 94 mil PMs e os cerca de 300 mil membros de suas famílias, como ocorre em outros Estados. 

A rede de proteção paulista é, se comparada a oferecida pelos governos das regiões Sul e Sudeste, a de pior assistência.

O setor de Comunicação Social da Polícia Militar de São Paulo e a assessoria de imprensa do governo Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestaram ontem pela primeira vez desde que o Correio Popular publicou duas reportagens sobre a precariedade do atendimento de saúde fornecido aos policiais da corporação e a seus dependentes.

Correio vinha tentando ouvir a PM desde o início do mês, quando publicou a primeira reportagem sobre as precárias condições de trabalho a que os policiais militares são submetidos, no dia 07 de abril. A assessoria de imprensa foi procurada pela primeira vez no dia 3 de abril, mas ninguém se pronunciou sobre o assunto.

A equipe procurou a corporação novamente no dia 8, e o setor de Comunicação prometeu uma resposta, mas ela não veio. Nos dias 17 e 18 a corporação foi novamente procurada por meio de e-mails e telefone, mas ninguém responsdeu aos questionamentos. Uma nova reportagem foi publicada no dia 20, sem que a instituição se manifestasse.

A resposta ao questionamento veio 19 dias depois, na última segunda-feira. “No caso específico de Campinas o CPI-2 conta com uma Unidade Integrada de Saúde (UIS) com cinco médicos para atendimento aos policiais militares”, informou nota enviada pela PM.

Segundo policiais ouvidos pela reportagem, os médicos da corporação que ficam nos batalhões nos municípios não fazem consultas e somente atendem para alguns exames básicos e pedidos pela PM. Outra reclamação é que o hospital militar não atende familiares e que apenas o serviço Cruz Azul, que também possui unidade em São Paulo, atende os parentes com desconto do holerite dos PMs. A consulta e exames são cobrados. Com isso, muitos policiais acabam buscando atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS)
.

terça-feira, 23 de abril de 2013



@rachelsherazade

PM é baleado em tentativa de assalto em SP

Posted by SP Body Count Police On 20:27 No comments

Caso aconteceu na região de Pirituba.
Policial, que estava sem uniforme, entrou em luta corporal.

Do G1 São Paulo


Um policial militar foi baleado em uma tentativa de assalto na região de Pirituba, em São Paulo. Ele estava na rua sem o uniforme quando se deparou com dois ladrões que tinham acabado de roubar uma casa. Um suspeito de 17 anos e outro de 19 foram detidos.

Antes de abordarem o PM, os suspeitos assaltaram uma dona de casa que voltava de um passeio com o cachorro. O criminoso armado a abordou na Rua Gilberto Yoshiji, na noite desta segunda-feira (22).

O assaltante, que estava acompanhado do adolescente, ordenou que ela entrasse em casa. Além da mulher, o filho dela também foi rendido. Eles roubaram dinheiro, joias, celulares e uma máquina fotográfica.
Os assaltantes fugiram a pé, levando no bolso o que tinham acabado de roubar. A alguns metros da casa, eles encontraram o PM e também tentaram roubá-lo.

“O policial entrou em luta corporal para resguardar sua própria integridade física e acabou sendo alvejado por um disparo de arma de fogo”, disse o sargento da Polícia Militar Eduardo Rogério Rosa.

Uma vizinha ouviu o tiro e chamou a polícia, que encontrou os suspeitos em uma rua próxima. O policial militar que foi baleado passou por uma operação e está internado no Hospital das Clínicas. Segundo informações do Bom Dia São Paulo, ele não corre risco de morrer.

segunda-feira, 22 de abril de 2013


Crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (22) no bairro DIC V.
Clientes que estavam em uma padaria chamaram o resgate.

Do G1 Campinas e Região


Um policial militar à paisana foi baleado após reagir a uma tentativa de assalto, na manhã desta segunda-feira (22), no DIC V em Campinas (SP). O suspeito de efetuar os disparos também foi atingido.

Por volta das 6h30, as testemunhas informaram que o policial estava próximo de uma padaria quando foi abordado pelo criminoso. Os clientes que estavam no estabelecimento chamaram o reforço policial e o resgate.

Ainda segundo a Polícia Militar, o policial conseguiu sacar a arma e tentou impedir a ação do suspeito, quando começou a troca de tiros. Ele foi atingido no braço e no ombro, depois levado para o Hospital Ouro Verde. Segundo a assessoria da unidade de saúde, ele passa por exames e tem quadro de saúde estável. A identidade do PM, no entanto, não foi revelada. O criminoso foi atendido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Hospital Celso Pierro.

A ocorrência será apresentada no 9º Distrito Policial.

domingo, 21 de abril de 2013

A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE NOS EMPURRA AO ABISMO E AO CALABOUÇO...


Depois de sete dias de julgamento, 23 policiais militares são condenados a 156 anos de prisão por massacre do Carandiru

Renan Truffi e iG São Paulo |

A advogada de defesa dos 23 policiais militares condenados pelo massacre do Carandiru, Ieda Ribeiro, disse na madrugada deste domingo (21), poucos minutos após a divulgação do veredito, que já interpôs recurso contra a sentença. Isso porque sete jurados decidiram que os PMs são culpados pela morte de 13 detentos no massacre do Carandiru, como ficou conhecida a ação que terminou com o assassinato de 111 presos na Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992.

"Vi com muita frustração (a condenação). Isso não reflete a vontade da sociedade. Foi decisão por maioria de votos. Na verdade, diferença de um voto. Se cogitarmos da rede social para cá, não é essa a vontade da sociedade", disse.

Ieda também disse que acredita ser possível anular o resultado do julgamento já que seus clientes tiveram a pena aumentada por terem sido enquadrados em homicídio qualificado, sob o argumento de que as vítimas não teriam chance de se defender. Isso não é possível, segundo ela, porque os policiais teriam ficado feridos após a operação. A advogada sustenta que os policiais só revidaram aos tiros e ataques dos presos.

Ela afirmou ainda que os condenados se sentiram traídos pelo governo de São Paulo. Durante o julgamento, ela tentou culpar o então governador do Estado, Luiz Antonio Fleury. "Acho que houve participação decisiva e importante do Fleury e dessas pessoas (autoridades da época). Decisiva é criminosa. Por que (responsabilidade) só dos policiais? Os PMs se sentem traídos pelo governo", afirmou.
A sentença
Foram considerados culpados por homicídio qualificado, já que não houve chance de defesa das vítimas, os seguintes réus que participaram da ação no segundo pavimento do Pavilhão 9: Ronaldo Ribeiro dos Santos (comandante do pelotão da Rota); Aércio Dornellas Santos (que também atuava como comandante do grupo); Wlandekis Antônio Cândido Silva; Joel Cantílio Dias; Antonio Luiz Aparecido Marangoni; Pedro Paulo de Oliveira Marques; Gervásio Pereira dos Santos Filho; Marcos Antônio de Medeiros; Haroldo Wilson de Mello; Paulo Estevão de Melo; Roberto Yoshio Yoshicado; Salvador Sarnelli; Fernando Trindade; Antônio Mauro Scarpa; Argemiro Cândido; Elder Taraboni; Sidnei Serafim dos Anjos; Marcelo José de Lira; Roberto do Carmo Filho; Zaqueu Teixeira; Osvaldo Papa; Marcos Ricardo Polinato; e Reinaldo Henrique de Oliveira.

Os condenados, no entanto, podem pedir recurso da decisão em liberdade. Por outro lado, foi absolvido, a pedido da promotoria, o policial Roberto Alberto da Silva. De acordo com o MP, ele atuou no terceiro pavimento da Casa de Detenção e deve ser julgado em outra oportunidade. Além dele, também foram considerados inocentes Eduardo Espósito e Maurício Marchese Rodrigues que, segundo o promotor, integravam a tropa do canil e teriam apenas auxiliado a entrada da equipe da Rota ao segundo pavimento.
No total, foram sete dias de julgamento com depoimentos de sobreviventes, autoridades e peritos. Mas, este foi apenas o primeiro júri do caso. Isso porque o processo completo tem 79 réus. A quantidade elevada fez a promotoria dividir a análise em etapas. As datas dos próximos júris ainda não foram divulgadas.

O julgamento
O último dia de júri popular foi marcado pelo embate entre as teses da acusação e da defesa, que tiveram espaço para as suas falas finais, com direito a réplica e tréplica. A advogada de defesa, Ieda Ribeiro de Souza, procurou desqualificar o critério de seleção dos réus e o julgamento coletivo.

"Eu não posso punir um pela conduta do outro. É princípio do direito. 330 PMs entraram. Por que eu estou julgando 79 (policiais)? Como foi essa escolha? Eu explico. A escolha foi: os que disseram que atiraram, mataram (para o MP). Em que país sério do mundo, o réu fala 'não atirei' e acabou?", disse Ieda, ao questionar sobre a exclusão dos outros oficiais que participaram da invasão ao presídio.

Além disso, ela investiu em desqualificar o laudo apresentado pelo perito e acusou o então governador de São Paulo, Luiz Antonio Fleury Filho, de se "omitir" e "vender a corporação". "Sentou aqui o Fleury e diz que estava em Sorocaba fazendo política. Política!", ironiza em voz mais alta. "Tenho que colocar para os senhores o contexto político de 1992. O PMDB (partido do então governador) tinha uma baixa a cada dia. Ele (Fleury) disse aqui: 'Recebi a notícia e fui dormir'. Como foi dormir?", gritou Ieda antes de responsabilizar o político. "Tem autoridade, tem que estar lá. É assim que funciona um país sério. É assim que esses homens (réus) foram vendidos."

Em resposta aos argumentos da defesa, a promotoria usou o caso do mensalão para justificar a pena coletiva para os acusados. Segundo o promotor Márcio Friggi, o mesmo discurso em favor da avaliação de condutas individuais foi usado para defender os políticos envolvidos no escândalo. "É a mesma coisa que eles disseram, mas foram vencidos pelos outros oito ministros", disse ao se referir aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que absolveram o então ministro da Casa Civil José Dirceu da acusação de corrupção ativa, por aceitar a tese que que Dirceu não teria conhecimento das ações dos outros envolvidos.

Na réplica, os representantes do Ministério Público focou ainda em destrinchar a história dos presos mortos no massacre em contraposição ao “currículo de mortes” dos 26 réus. Ele começou a contar, por exemplo, sobre o caso de um preso morto, que tinha sido detido por assaltar um cobrador usando uma faca. “Ele dirigiu-se para o cobrador e justificou o roubo dizendo que precisava comprar o leite das crianças. Ele levou o equivalente a cinco dólares, hoje. Esse é’ monstro’”, disse, ao ironizando o tamanho do crime cometido pelo morto.

Depois de listar diversos casos de presos que morreram na invasão, mas não tinham sido nem condenados pelos crimes que os levaram à cadeia, o promotor elencou os processos que os policiais envolvidos no julgamento já responderam. Friggi deu destaque aos processos do réu capitão Ronaldo Ribeiro dos Santos , que tem cinco mortes no “currículo”. “Ronaldo já foi processado por atirar contra a perna de um menor de idade que estudava em escola pública, suspeito de furtar merenda escolar. Isso prescreveu, não deu em nada”, disse.

O massacre e o coronel
O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992. Durante uma rebelião, a Polícia Militar resolveu invadir o local e matou 111 presos. Todos policiais saíram ilesos. A invasão foi comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, que chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, mas em fevereiro de 2006 o Tribunal de Justiça de São Paulo reformou a decisão e o absolveu. Ubiratan acabou morto no mesmo ano, em setembro de 2006, com um tiro na barriga, em seu apartamento nos Jardins, região nobre de São Paulo.
Depois de ter sua história manchada, a casa de detenção foi desativada no começo de 2002 e demolida no final do ano. No lugar, foi construído o Parque da Juventude.O massacre do Carandiru ocorreu no dia 2 de outubro de 1992. Durante uma rebelião, a Polícia Militar resolveu invadir o local e matou 111 presos. Todos policiais saíram ilesos. A invasão foi comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, que chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, mas em fevereiro de 2006 o Tribunal de Justiça de São Paulo reformou a decisão e absolvel o coronel. Ubiratan acabou morto no mesmo ano, em setembro de 2006, com um tiro na barriga, em seu apartamento nos Jardins, região nobre de São Paulo.
A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE O EMPURRA AO ABISMO E AO CALABOUÇO....


"Eles não são super-heróis. São homens que tiveram seus acertos, mas tiveram um grande erro", disse o promotor




O Ministério Público de São Paulo, responsável pela acusação contra os 26 policiais militares acusados de participar do massacre do Carandiru, apresentou dados dos laudos da perícia para apontar que, ao contrário do que argumenta a defesa, os réus atiraram para matar, não para se defender dos supostos ataques dos detentos. Na manhã deste sábado - 6º dia do júri, que acontece no Fórum Criminal da Barra Funda -, o promotor público Fernando Pereira da Silva pediu a absolvição de três acusados (que não atuaram no 1º andar com a tropa), e a exclusão de 2 das 15 mortes pelas quais os réus são acusados (uma por ter ocorrido em outro pavimento e outra porque a vítima foi esfaqueada), mas pediu a condenação dos demais 23 PMs que, segundo ele, "mentiram por mais de 20 anos".



"Eles não são super-heróis, não são super-homens. Eles são homens que tiveram seus acertos na vida, mas cometeram um grande erro", disse o promotor, ao pedir aos sete jurados que compõem o conselho de sentença que votem pela condenação do grupo, que na ocasião atuava no 1º Batalhão de Choque - Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota).

Este é o primeiro de quatro julgamentos sobre o episódio, ocorrido em 2 de outubro de 1992, quando 111 presos foram mortos após uma briga entre presos de facções rivais provocar um tumulto no pavilhão 9 e motivar a entrada da PM. Neste júri, respondem apenas os policiais que atuaram no 1º andar do pavilhão, sendo que os demais 53 réus ainda serão julgados.

Fonte: terra.com.br 


A MÃO QUE AFAGA É A MESMA QUE TE EMPURRA AO ABISMO E AO CALABOUÇO...


Vinte anos, seis meses e 19 dias depois, sete jurados condenaram 23 policiais militares que participaram do massacre do Carandiru a uma pena de 156 anos de prisão cada (12 anos para cada homicídio). A acusação: terem assassinado no segundo pavimento do Pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção 13 dos 111 detentos que morreram durante a invasão da PM. A sentença foi promulgada pelo juiz José Augusto Nardy Marzagão à 1h15 deste domingo, dia 21. Apesar da sentença determinar cumprimento em regime fechado, o juiz permitiu que os condenados recorram em liberdade.
Três dos réus julgados foram absolvidos pelo Conselho de Sentença, que teve de responder a 1.526 questões. Foi necessário responder a quatro quesitos por condenação. A questão principal era se o réu havia concorrido para a prática dos homicídios, considerando que se agiu de forma coletiva. Outro quesito questionava se o réu fora atacado e provocado a reagir. Cada um desses quesitos foi relacionado a cada um dos acusados e vítimas. No fim, considerou-se que só três PMs não tiveram participação direta no massacre.
Quando o juiz leu a sentença, PMs ficaram em silêncio. Havia cerca de 35 pessoas na plateia e a reação do público foi discreta.
O sexto dia do julgamento do massacre foi o mais cansativo de todos. Os trabalhos começaram às 9h30 do sábado, dia 20, com a acusação defendendo que os acusados agiram de forma coletiva. Os diferentes tiros, de munições diversas nos 13 corpos do segundo pavimento, estavam entre os pontos apresentados para a condenação do grupo. Em seguida, foi a vez de a defesa alegar a incapacidade de apontar as responsabilidades individuais dos acusados em cada uma das mortes.
Ainda pela manhã, a acusação também pediu a absolvição dos três réus: o soldado Alberto Roberto da Silva – que, segundo os laudos, não teria agido no 2.º pavimento, mas sim no 3.º – e os tenentes Eduardo Espósito e Maurício Marchese – que seriam do 3.º Batalhão de Choque e não entraram no corredor onde ocorreram os confrontos. Apesar de portarem fuzis M-16, eles ficaram parados na escada.
O número de mortos do julgamento foi reduzido de 15 para 13. Segundo testemunhos, Jovemar Paulo Alves Ribeiro foi morto já na gaiola do 3.º andar, não no 2.º pavimento. E José Pereira da Silva recebeu dez facadas – e não teria sido atingido por policiais. Por isso, suas mortes devem ser julgadas em outro momento.
‘PMs foram traídos pelo Estado’, diz advogada de defesa
Para defensora, um só jurado decidiu sentença de todos; 23 policiais foram condenados pelo massacre do Carandiru
A advogada de defesa, Ieda Ribeiro Souza, viu a sentença com ‘tristeza’. ela já entrou com apelação, com um recurso pedindo a anulação do júri, uma vez que a sentença não teve por base os autos. “Não é possível considerar a existência de homicídio qualificado, com PMs sendo feridos e presos reagindo.”
Como a condenação foi por 4 votos a 3, ela ressaltou que “um jurado decidiu o destino dos réus”. “Além disso, a PM se sentiu traída pelo Estado. É um absurdo jurídico o ex-governador e o secretário de Segurança, no caso, não terem sido denunciados.” (UOL).
Outros quatro policiais militares ficaram feridos em confrontos com criminosos. Em 2013, 28 policiais foram assassinados em crimes semelhantes: os bandidos atacam nos dias de folga dos militares.

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sábado, 20 de abril de 2013

São Paulo deixa PM com a pior assistência

Posted by SP Body Count Police On 04:40 No comments

iG Paulista - 19/04/2013 23h39 
Luciana Félix | luciana.felix@rac.com.br
Policial militar espera por tratamento médico: desolação na saúde
Foto: Camila Moreira/AAN
Policial militar espera por tratamento médico: desolação na saúde
Entre os sete estados das regiões Sul e Sudeste do Brasil, São Paulo é o que oferece as piores condições de assistência médica para os policiais militares e seus familiares. O governo paulista não disponibiliza plano de saúde nem rede credenciada de clínicas e hospitais nos municípios para atender os 94 mil PMs e os cerca de 300 mil membros de suas famílias. 

A única coisa que o Estado mais rico e desenvolvido da federação mantém é um hospital, na Capital, para casos mais graves e apenas para os policiais. Na contramão do descaso, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais, por exemplo, oferecem planos de saúde para todo o efetivo policial, independentemente da cidade em que eles atuam, além de estender a assistência para seus familiares.

O Rio de Janeiro, assim como São Paulo, não possui o plano de saúde para os PMs. Porém, o Estado mantém uma ampla rede de atendimento médico, com policlínicas e hospitais credenciados em todos os municípios para atender os policiais e suas famílias, além de dois hospitais próprios da corporação.

No Espírito Santo, os policiais e seus familiares que precisam de atendimento são removidos de helicóptero até um hospital militar que fica em Vitória, a capital.

A falta de uma assistência ampla e efetiva é alvo de críticas de policiais, especialistas da área e cientistas políticos consultados pela reportagem. Eles defendem uma mudança urgente dessa prática e dizem que essa falta de benefícios básicos pode acarretar em queda de produtividade dos trabalhadores, que podem perder o foco de suas atividades por conta de problemas de saúde e até mesmo por receio. E, no caso de um PM, um desempenho ineficaz tem consequências graves: a perda do poder de enfrentamento do crime, em um momento em que os índices demonstram uma aceleração da violência no Estado, e até o risco maior de morte durante uma operação.

“É uma vergonha o Estado de São Paulo não oferecer uma assistência médica decente para esses homens e mulheres que lidam com situações de extremo risco. Isso é inadmissível”, afirmou o cientista político e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Valeriano Costa.

Para ele a falta de uma assistência eficaz e ágil acaba sendo fator desmotivador para a atividade profissional. “O mais estranho é que o Estado é o mais rico do País. Essa deficiência causa enorme insegurança e está conectada à questão da violência. O policial precisa ser apoiado e ter confiança que vai arriscar sua vida, mas está seguro com uma assistência que funcione. E não é só questão de enfrentamento de bandido e tiro, ele tem alto risco de sofrer acidentes na sua atividade.”

O Estado tem se recusado, sistematicamente, a responder qualquer pergunta sobre o assunto. O primeiro questionamento foi feito no dia 4 de abril, junto à Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), que informou, por meio de e-mail, que não iria se pronunciar sobre o assunto, e que a assessoria da PM poderia responder. Desde então a reportagem tem procurado a assessoria de comunicação da PM, com pedido de entrevista ou declaração de alguma autoridade sobre o assunto, mas nada foi respondido até agora.

A advogada e professora de direito do trabalhador da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-São Paulo) Carla Teresa Martins Romar também defende a revisão do atual cenário. “Os policiais vivem em constante risco, e sob estresse. É preciso que tenham atendimento em suas cidades, próximo de suas famílias. O Estado tem que rever isso. É comprovado que benefício é fator motivacional para os trabalhadores.”
Como funciona em SP

Os batalhões de polícia do Estado possuem um oficial médico que atende todo o grupamento do setor de forma básica. Mas, quando ocorrem casos graves, o policial tem que ser atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e depois é transferido para o hospital da corporação, o Centro Médico da Polícia Militar, em São Paulo. Porém, o hospital não atende os familiares. O único serviço disponibilizado para os familiares é chamado de Caixa Beneficente da Polícia Militar (CBPM), que é descontado da folha de pagamento (2%) do policial, e assim parentes podem utilizar o serviço do Hospital Cruz Azul. Mas, assim como o hospital militar, fica em São Paulo. 

“E como faz com o policial que mora longe da capital? É um absurdo, ele tem que custear a ida até lá. E se tiver passando mal com o filho de madrugada? E os policiais que estão em tratamento que ficam longe das famílias. Nem leito para acompanhante tem. São muitos casos em que isso acontece e somos constantemente procurados por policiais que precisam de ajuda por causa dessa falha”, afirmou Adriana Borgo, presidente da Comissão dos Direitos Humanos dos Policiais de São Paulo (Afapesp).

Secretaria silencia

A reportagem tem aguardado a resposta das autoridades estaduais sobre a falta de assistência aos policiais desde 4 de abril, quando entrou em contato pela primeira vez com a assessoria da PM, em São Paulo, e com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP). No dia seguinte, após ser cobrada a SSP informou por e-mail enviado pela assessoria de imprensa que não iria comentar o tema e que a resposta deveria ser obtida pela assessoria da PM. Mesmo após novas cobranças da reportagem, ninguém se manifestou.

PM reformado é baleado em assalto em São Paulo

Posted by SP Body Count Police On 04:22 No comments

Criminosos atiraram após encontrar arma com a vítima.
Policial foi levado em estado grave para o Hospital das Clínicas.


Um policial militar reformado foi baleado durante um assalto em Pirituba, em São Paulo, na noite desta sexta-feira (19). Segundo a corporação, o PM estava acompanhado de sua mulher quando foi  abordado por três criminosos na Rua Porto de Palos, por volta das 22h. Os criminosos levaram a moto do policial.
O trio revistou as vítimas e encontrou a arma do PM. Os criminosos, então, atiraram no policial reformado. A moto e a arma da vítima foram levadas – a motocicleta foi encontrada logo em seguida na Rua Brasilina Vieira Simões.
O PM foi socorrido ao pronto-socorro do Hospital Penteado em estado grave e transferido para o Hospital das Clínicas em seguida.
O caso foi encaminhado para o 33º Distrito Policial, em Pirituba.

Fonte: G1

sexta-feira, 19 de abril de 2013


Foto: Divulgação / Arquivo pessoal
Rafael Soares

O cabo do Batalhão de Choque Leandro de Lima Nascimento estava fazendo uma surpresa para sua esposa, Cintia Nascimento, de 27 anos, quando foi abordado, em Nova Iguaçu, por três bandidos que o executaram com um tiro no pescoço dentro de um Vectra roubado, na noite de segunda-feira.
Segundo depoimento de Cintia à polícia, Leandro havia acabado de comprar, por consórcio, uma moto e, no mesmo dia, avisou à esposa que a buscaria no curso que ela estava fazendo para ser policial, à noite, após sair da faculdade. Ele levava, de presente, um capacete vermelho para que ela pudesse ir na garupa da moto. “Estou descendo do ônibus”, disse à Cintia, que não sabia que ele estava de moto e saiu do prédio para encontrá-lo. Quando chegou à rua, Cintia não conseguiu falar com seu marido e não teve tempo de conhecer a moto nova: Leandro já estava sendo levado para dentro do carro pelos bandidos.
Cintia e Leandro: ele não teve tempo de mostrar a moto nova à esposa
Cintia e Leandro: ele não teve tempo de mostrar a moto nova à esposa Foto: Divulgação / Arquivo pessoal
A moto foi deixada para trás, assim como o amigo que estava com o PM, colega de farda - ele é lotado na UPP da Mangueira - e de turma na faculdade de Direito, de onde vinham. O amigo só teve a arma roubada. Leandro foi encontrado morto na Pavuna sem sua arma e seu coturno. A farda foi deixada no lugar onde estava: dentro de uma mochila que ele carregava.
Na última quinta, Cintia foi à Divisão de Homicídios (DH) prestar depoimento e ajudar a polícia a fazer um retrato falado de um dos suspeitos. Cintia e Leandro estavam juntos há 14 anos e casaram em 2009, em um casamento comunitário da PM. Ela, que teve dificuldade em conter o choro na hora do depoimento, pensa em desistir da carreira de policial.
- Ela está nervosa, triste. Eles pensavam em terminar a reforma da casa deles e ter filhos. Agora, não sabe mais se quer essa vida de policial - disse a irmã de Cintia, Camila.
Família da esposa do PM tira fotos do carro que os bandidos usaram
Família da esposa do PM tira fotos do carro que os bandidos usaram Foto: Divulgação / Arquivo pessoal
A DH investiga a participação de integrantes do tráfico de drogas da Pavuna no crime. Segundo agentes, o método utilizado pelos bandidos, que mataram o PM com apenas um tiro no pescoço e depois queimaram o veículo para esconderem impressões digitais, é o mesmo utilizado por traficantes.


Leia mais: http://extra.globo.com/casos-de-policia/pm-do-choque-encontrado-morto-na-pavuna-fazia-surpresa-para-esposa-antes-de-ser-executado-8157767.html#ixzz2Qy9YN3Fe


Sargento foi morto com mais de 10 tiros de fuzil em Guarujá, SP.

Polícia pede ajuda de testemunhas para tentar esclarecer o caso.


A filha do sargento assassinado com mais de 10 tiros de fuzil em Guarujá, no litoral de São Paulo, pede para que testemunhas do crime façam denúncias anônimas para apontar os suspeitos da morte. Quatro pessoas foram interrogadas pela polícia, mas liberadas em seguida. A polícia também conta com a colaboração da população para tentar solucionar o caso.

O sargento Manoel Fernando Azevedo, de 53 anos, estava na Polícia Militar desde 1986. O sargento iria se aposentar no mês que vem, mas queria ser promovido a tenente, o que aconteceria em setembro. O policial militar foi assassinado na última quarta-feira (17) em um bar no distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá. Segundo a PM, o sargento foi atingido por mais de 10 tiros.

Uma das filhas do sargento, que compareceu a Delegacia Sede da cidade nesta sexta-feira (19), fez um desabafo. “Meu pai exercia a função dele, fazia o que era certo e foi brutalmente assassinado, sem chance de defesa. Arrancaram de mim meu pai, meu herói, que vivia todos os dias do meu lado. Eu acho isso uma injustiça, eu quero saber até onde isso vai parar. Quantos famílias vão ser destruídas? Meu pai não foi o último, não foi o primeiro. Quem vai ser o próximo? Até quando?”, diz Jéssica de Andrade.

Na manhã desta sexta-feira, quatro homens foram ouvidos pela polícia na Delegacia Sede. Os homens passaram a tarde inteira sendo interrogados pela polícia, e um deles foi preso em flagrante por outros crimes. O homem era procurado pela polícia por participar de ataques que aconteceram em 2006, promovidos por uma facção criminosa. De acordo com a polícia, o homem é suspeito ainda de matar um agente penitenciário no interior do Estado em 2012. O homem foi levado para a cadeia pública de Guarujá.
Os outros homens foram liberados, e ainda não há ligações entre eles e o crime. “Seria prematuro apontá-los como suspeitos de terem participado do crime. Todos foram submetidos a exames residuográficos e todos os objetos apreendidos nas suas moradas serão crivos de exames periciais. Essas provas técnicas analisadas posteriormente poderão trazê-los como suspeitos da prática do crime, que teve como vítima um policial militar”, explica o delegado Luiz Ricardo Lara Dias Junior.

As investigações vão prosseguir nos próximos dias, e outras pessoas deverão ser ouvidas. A maior dificuldade para a polícia é a falta de testemunhas. O delegado pede para que quem tenha presenciado ou tenha qualquer informação sobre o crime faça denúncia, pode ser anônima. Ainda de acordo com Lara, será um caminho para tentar esclarecer a morte do policial.

quinta-feira, 18 de abril de 2013


Crime aconteceu no bairro Pae Cará na noite desta quarta-feira (17).
Segundo a polícia, os atiradores estavam em um carro prata.


Um sargento da Polícia Militar foi morto na noite desta quarta-feira (17) em Guarujá, no litoral de São Paulo. As primeiras informações são de que homens dentro de um carro de cor prata atiraram contra o policial na Avenida Luiz Gama, no bairro Pae Cará, distrito de Vicente de Carvalho.

Segundo a polícia, o primeiro sargento Manoel Fernando Azevedo estava de folga e à paisana no momento do crime. O policial estava na corporação desde 1985 e há poucos meses de se aposentar.

O caso foi levado para a Delegacia Sede de Guarujá. Até o momento, os autores do crime não foram capturados.

domingo, 14 de abril de 2013


Massacre de 1992 não ensinou autoridades e sistema penitenciário brasileiro atingiu números assustadores de superlotação. Há quase dois presos para cada vaga no País

Vasconcelo Quadros- iG São Paulo |

O massacre dos 111 presos do Pavilhão 9 da antiga Casa de Detenção em São Paulo, em 1992, pouco ensinou aos governos e autoridades responsáveis pelo sistema penal. Passados 21 anos da chacina, cujo julgamento deve prosseguir nesta segunda-feira no Forum de Barra Funda, as condições da prisões continuam precárias e o déficit de vagas foi aumentando ano a ano até alcançar, em 2012, o assustador número de 240.503.
AE
Fachada do Carandiru dois dias após o massacre
Com uma população carcerária de 549.577 presos, as penitenciárias brasileiras só dispõem de espaço para 309.074, o que significa dizer que há quase dois presos para cada vaga.

“As condições de encarceramento são precárias”, reconhece o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Na última quinta-feira (10), em um debate sobre segurança em São Paulo, ele voltou a apontar que o sistema penal brasileiro é medieval e que as prisões são escolas de crime e de arbítrio. “A pessoa entra no sistema por um pequeno furto e sai como chefe do crime”, disse. O governo federal destinará a São Paulo a maior parte das 40 mil vagas que estão sendo abertas. Ainda assim, é um paliativo.

Segundo análise do Instituto Avante, integrado por especialistas em estudos criminológicos, os dados oficiais do Ministério da Justiça, abrangendo o período de 1990 a 2012, mostram que a população carcerária cresceu 511%, saltando dos 90 mil para quase 550 mil até o ano passado. Comparando com a população do país, que aumentou apenas 30% entre 1990 e 2010, é como se tivesse ocorrido uma explosão demográfica dentro das cadeias brasileiras, sem que a abertura de vagas tenha acompanhado essa evolução.

Após chacina, tropas foram enquadradas em política de direitos humanos Um em cada três presídios tem superlotação igual ao Carandiru

Em 1992, ano do massacre do Carandiru, havia 114.337 detentos no sistema penal paulista. Nessas duas décadas é surpreendentemente preocupante o crescimento de presos provisórios, 1.334% a mais entre 1990 e 2012: de 16.200 para 232.244, ou seja,14 vezes mais no período, o que significa que, abarrotada de processos, a justiça não dá conta de julgar. O caso Carandiru é um dos maiores exemplos da lentidão. Os policiais acusados pelo massacre estão sendo levados a júri popular 21 anos depois.

Com 36% da população carcerária do país, São Paulo tinha, até o final do ano passado, 190.818 detentos, ocupando a primeira posição no ranking nacional em números absolutos e o quarto na proporção por 100 mil habitantes. Os cinco estados mais encarceradores do país são o Acre (521 presos por 100 mil habitantes), Rondônia (516), Mato Grosso do Sul (499), São Paulo (463) e Distrito Federal (447).
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A população carcerária é predominantemente jovem: 29% têm entre 18 e 24 anos e 25,5% entre 25 e 29 anos, o que significa que 54,5% dos 550 mil presos do país ainda não completaram 30 anos de idade. De 1999 a 2012, a velocidade das prisões quase dobrou: hoje a cada 7 minutos e 29 segundos uma pessoa é presa atualmente no país. Antes era uma prisão a cada 13 minutos e 38 segundos.

Fortalecimento do PCC
Houve mudança também nos tipos penais dos presos. Se em 2005 o roubo predominava, com 22% da massa carcerária, em 2012, passou a ser o tráfico de drogas, que saltou no período de 13,4% para 24%. O dado é interessante para explicar o fortalecimento do Primeiro Comando da Capital (PCC), que em São Paulo transformou-se num poder paralelo. Segundo a socióloga Camila Caldeira Nunes, essa organização se consolidou e hoje não só domina 90% das prisões paulistas, como também controla o tráfico de drogas fora dos muros.

“O PCC é resultado da superlotação, das péssimas condições de encarceramento e da violência institucional”, diz Camila, para quem nada mudou nas prisões: os presídios continuam abarrotados e falta trabalho e programas de ressocialização. “O massacre do Carandiru serviu como sustentação política e ideológica do PCC contra o estado e é citado inclusive no estatuto de fundação”, afirma a socióloga.

Leia o trecho do estatuto do PCC que cita o massacre:
"13. Temos que permanecer unidos e organizados para evitarmos que ocorra novamente um massacre semelhante ou pior ao ocorrido na Casa de Detenção em 02 de outubro de 1992, onde 11 presos foram covardemente assassinados, massacre este que jamais será esquecido na consciência da sociedade brasileira. Porque nós do Comando vamos mudar a prática carcerária, desumana, cheia de injustiças, opressão, torturas, massacres nas prisões."

Camila estudou a organização durante quatro anos e meio para amparar a tese de doutorado na USP, transformada em livro: PCC, a Hegemonia das Prisões e o Monopólio da Violência, a ser lançado nos próximos dias. “O governo só reconheceu a existência da organização em outubro do ano passado, quando não podia mais esconder. O PCC continua forte, é controlado por seis ou sete detentos em sintonia fina e faz o enfrentamento ao estado com oposição radical e feroz contra a Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar)”, aponta a socióloga.

Segundo ela, a trégua e a paz aparente nas prisões paulistas, com o encerramento temporário da fase das rebeliões, é uma demonstração de força do PCC, que controla a massa carcerária.

O delegado George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de São Paulo diz que o PCC é resultado do improviso com que os governos tratam a segurança pública. “O estado continua refém do PCC, que se fortalece e a qualquer momento pode virar o sistema de ponta cabeças”, alerta. O descontrole estatal, segundo ele, é responsável pelo alto índice de crimes violentos.

Melão diz que a violência banalizou-se de tal forma que, em 2012, apenas o estado de São Paulo registrou mais baixas em homicídios dolosos do que o Iraque - que ainda vive os efeitos de uma guerra civil. “No Iraque morreram 4.571 pessoas no mesmo período em que São Paulo registrou 5.198 homicídios dolosos.

É como se exterminasse todos os anos um pequeno município inteiro no Brasil”, afirma. No ranking das ocorrências, do massacre do Carandiru para cá, segundo ele, só caíram os números de civis mortos em confronto com a polícia: as 546 baixas do ano passado representam um terço das registradas em 1992.

Integrante do Portal Atualidade do Direito, o professor de sociologia Ivan Luis Marques diz que o massacre do Carandiru estimulou a união e a organização dos detentos em torno do PCC, graças a ausência do Executivo na mediação dos conflitos no sistema prisional. Ele cita como maior exemplo do caos penitenciário o grande número de celulares que entra em cadeias sob o controle do estado.

“O problema não é falta de lei. É falta de estado. Está na hora do Executivo cumprir a execução penal, aplicando as políticas de ressocialização”, afirma Marques. Segundo ele, o maior sintoma do caos prisional é a alta taxa de reincidência no sistema, hoje em torno de 60%, o que significa que cerca de 300 mil presos devem voltar ao crime. Ele diz que é necessário reduzir o tamanho dos estabelecimentos penais e separar os detentos pelo grau de periculosidade. “Como o Brasil não tem pena de morte nem prisão perpétua, um dia o preso volta para a sociedade. E volta pior”, diz ele.

    sábado, 13 de abril de 2013



    Policiais da Rota apreenderam na madrugada deste sábado drogas, fuzis, coletes balísticos e munições em um apartamento na Vila Guilherme, em São Paulo Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
    Policiais da Rota apreenderam na madrugada deste sábado drogas, fuzis, coletes balísticos e munições em um apartamento na Vila Guilherme, em São Paulo
    Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
    Policias das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) apreenderam na madrugada deste sábado 10 fuzis, munições, 25 coletes balísticos e grandes porções de cocaína e crack, após perseguirem e prenderem cinco suspeitos em uma favela na zona leste de São Paulo.
    Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), policiais da Rota identificaram um carro com quatro passageiros em atitude considerada suspeita. No momento em que os policiais iriam abordar o veículo, os suspeitos iniciaram fuga, e adentraram uma favela.
    Apesar da fuga, os suspeitos foram localizados em uma casa pelos policiais. Na residência, os homens da Rota localizaram cinco fuzis e prenderam os fugitivos, quatro homens e uma mulher.
    Interrogados, os suspeitos indicaram uma outra localidade, onde foram encontrados mais cinco fuzis, 25 coletes balísticos, drogas e munições.
    Os presos foram levados para o Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), que investigará o caso.

    Cinco pessoas foram presas na Penha e levadas para o Deic.
    Também foram encontradas drogas e munições para as armas.

    Do G1 São Paulo

    Fuzis de uso restrito das forças Armadas são apreendidos na madrugada deste sábado na Penha, na Zona Leste de São Paulo (Foto: Nivaldo Lima/Futura Press/Estadão)Fuzis de uso restrito das forças Armadas são apreendidos na madrugada deste sábado na Penha, na Zona Leste de São Paulo (Foto: Nivaldo Lima/Futura Press/Estadão

    A Polícia Militar apreendeu dez fuzis de uso restrito das Forças Armadas na madrugada desta sábado, na Penha, na Zona Leste de São Paulo. Cinco pessoas foram presas, entre elas uma mulher.

    “As armas são importadas, fuzis de uso restrito das Forças Armadas americanas e argentina. Os criminosos parecem atuar com crimes como tráfico de drogas e roubo a bancos”, disse Cássio de Araújo de Freitas, capitão da PM.

    Por volta da 1h30, policiais da Rota faziam patrulhamento de rotina quando avistaram um Voyage preto nas proximidades na Avenida Tiquatira e desconfiaram dos dois ocupantes.

    A PM tentou abordar o veículo, mas quando se aproximou os suspeitos fugiram e entraram na favela do Bueiro, na mesma região. Houve perseguição.

    Os suspeitos desceram do carro e correram pelos becos da favela. Os policiais pediram reforço e cercaram o local. Não houve troca de tiros e ninguém ficou ferido.

    Em uma casa, foram localizados os dois suspeitos com quatro fuzis. Em outra imóvel próximo, a polícia prendeu mais dois homens e uma mulher com outro fuzil.

    Um dos detidos confessou à polícia que tinha mais armas na sua residência, um apartamento localizado na Vila Maria, na Zona Norte da capital paulista. Foram encontrados mais cinco fuzis no local, além de 25 coletes, muita munição e pelo menos 40 kg de cocaína.

    Os detidos foram encaminhados para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que irá conduzir as investigações.

    quarta-feira, 10 de abril de 2013

    Jair Gomes Pereira, de 26 anos, cumpre pena no mesmo presídio que a vítima trabalhava e, de acordo com a polícia, foi liberado pela saidinha de Páscoa e havia retirado a tornozeleira de monitoramento. Ele foi preso em flagrante por latrocínio e dano ao patrimônio.
    A vítima foi atingida por disparos após sofrer uma tentativa de assalto


    VEJA O VÍDEO:

    PM é morto com tiro de fuzil em São Vicente

    Posted by SP Body Count Police On 04:28 No comments

    Soldado iria intervir em tentativa de assalto a caixas eletrônicos


    por Thales Mauá


    Lotado no 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) o soldado Willian da Silva Alexandre, de 24 anos, morreu na manhã desta terça-feira (2), após ser atingido por um tiro de fuzil, na Cidade Náutica, em São Vicente. O disparo foi realizado por um integrante de uma quadrilha que tentava assaltar caixas eletrônicos. Conforme foi apurado, o soldado, que passava pela região do assalto, iria intervir na investida criminosa.
    Willian seguia para São Paulo com o soldado Fernando Neris Nakanejo, de 28 anos, quando, por volta das 5h30, passou pela Avenida Manoel de Abreu.
    Os patrulheiros iriam trabalhar em um “bico” autorizado pela Operação Delegada, que permite policiais desempenharem suas funções em dia de folga de forma remunerada e fardados. William e Fernando estavam em suas motocicletas particulares.
    Enquanto os policiais passavam pela avenida, a quadrilha fortemente armada tentava explodir terminais bancários localizados dentro de um posto de gasolina. O bando rendeu funcionários do estabelecimento e os levou para loja de conveniência do posto.
    Terminais bancários - Posto que foi alvo dos marginais fica na Av. Manoel de Abreu (Foto: Matheus Tagé/ DL)
    Terminais bancários - Posto que foi alvo dos marginais fica na Av. Manoel de Abreu (Foto: Matheus Tagé/ DL)

    Após dominarem os funcionários, os criminosos colocaram explosivos nos caixas eletrônicos do Bradesco. Nesse momento, Fernando percebeu a movimentação dos marginais e gritou para Willian acelerar sua motocicleta.
    O soldado parou para ver o que estava ocorrendo no posto. Um criminoso que tinha função de “olheiro” avistou os patrulheiros e, munido de um fuzil calibre 556, atirou contra eles. William foi atingido no tórax enquanto Fernando foi alvejado no ombro, sofrendo fratura exposta. William chegou a ser socorrido ao Hospital Municipal de São Vicente, mas não resistiu ao ferimento e faleceu. Fernando permanece internado no hospital.
    Os criminosos fugiram em quatro veículos e deixaram os explosivos dentro da agência.
    O Grupo de Ações Táticas Especiais da Polícia Militar (Gate) foi acionado ao local para retirar os explosivos. Ainda pela manhã, a equipe do 2º DP de São Vicente, comandada pelo delegado Ruy de Matos Filho, encontrou os veículos utilizados na ação delituosa.
    Os carros estavam na Rua Stelio Machado Loureiro, no Dique do Pompeba. Nos veículos, um Peugeot 307 cinza, um Fox prata, um Meriva branco e um Idea branco, os investigadores apreenderam documentos pessoais e celulares. Dentro do Peugeot 307, explosivos foram localizados. Os proprietários do veículos estão sendo procurados.

    segunda-feira, 8 de abril de 2013

    Policial militar é baleado na zona sul de SP

    Posted by SP Body Count Police On 20:26 No comments
    Criminosos tentavam roubar um caixa eletrônico no Grajaú quando foram surpreendidos por PMs


    m policial militar foi baleado após confronto com bandidos na região do Grajaú, zona sul de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira. Os ladrões tentavam roubar um caixa eletrônico dentro de um estabelecimento comercial que estava fechado.

    Policiais em patrulhamento viram a ação e abordaram os ladrões que estavam em quatro veículos e armados com fuzis. Os criminosos reagiram atirando contra as viaturas.

    Um dos policiais foi atingido no tórax e na cabeça. Ele foi socorrido ao Hospital Geral do Grajaú e não corre risco de morte.

    Os bandidos fugiram sem levar nada. Ninguém foi preso.

    BRASIL TEM 15 DAS 50 CIDADES MAIS VIOLENTAS DO MUNDO

    Posted by SP Body Count Police On 20:22 No comments


    pmsdobrasil

    Quinze municípios brasileiros estão entre os 50 mais inseguros do mundo, segundo levantamento divulgado nesta sexta-feira pela ONG (organização não governamental) mexicana "Segurança, Justiça e Paz".

    Em ordem crescente, a partir das taxas de homicídio registradas em 2012 a cada grupo de 100 mil habitantes,  as cidades abaixo foram mais violentas entre as brasileiras. Das 15 cidades, seis são da região Nordeste do país.

    Maceió (6º)

    João Pessoa (9º)

    Manaus (10º)

    Fortaleza (13º)

    O ranking é liderado pelo município de San Pedro Sula, em Honduras, com uma taxa de 169,3 homicídios para cada 100 mil habitantes. Em segundo lugar vem Acapulco, no México, com taxa de 142,88, e, em terceiro, Caracas, na Venezuela, com uma taxa de 118,89.

    A Colômbia aparece no pé da lista, com Barranquilla, com uma taxa de 29,41 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Em penúltimo lugar no ranking de insegurança está Brasília, com taxa de 29,73, um pouco à frente de Belo Horizonte, com 29,74.

    Cidades menos seguras, no Brasil, Maceió aparece com uma taxa de homicídios de 85,88; João Pessoa, com 71,59, e Manaus, com 70,37.

    Ainda entre as cidades brasileiras, o ranking traz Salvador e região metropolitana (14º lugar), Vitória (16º), São Luís (23º), Belém (26º), Cuiabá (28º), Recife (30º), Goiânia (34º), Curitiba (42º) e Macapá (45º).

    Sede da ONG, o México listou oito cidades entre as mais inseguras do mundo: Torreón (5º), Nuevo Laredo (8º), Culiacán (15º) e Cuernavaca (18º), além de Ciudad Juárez (19º), Chihuahua (32º), Ciudad Victoria (36º) e Monterrey (47º).

    SÃO PAULO FORA DA LISTA

    Segundo dados da SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), a capital paulista fechou 2012 com um índice de homicídios de 12,02 por 100 mil habitantes, puxado, especialmente, pela onda de violência do segundo semestre.

    Às vésperas do julgamento da chacina, sistema penitenciário paulista ultrapassa marca de 200 mil presos

    Antonio Milena
    Presidiários / Detentos / Presos no Complexo do Carandiru, em São Paulo, em 1992
    Presidiários no Complexo do Carandiru, em São Paulo, em 1992

    São Paulo - Passados pouco mais de 20 anos do massacre do Carandiru, um terço dos presídios paulistas está com lotação maior que a da Casa de Detenção na época em que 111 presos foram mortos, em outubro de 1992. Às vésperas do julgamento da maior chacina de detentos da história de São Paulo, o sistema penitenciário paulista ultrapassou os 200 mil presos, com 198.476 nas 156 unidades prisionais da Secretaria de Administração Penitenciária e 5.205 em cadeias da Secretaria da Segurança Pública.

    A superlotação do Carandiru foi apontada como uma das causas do massacre. As mortes ocorreram depois que dois presos iniciaram uma briga que rapidamente levou a uma rebelião. Policiais militares foram chamados para conter os rebelados e acabaram provocando o massacre. Amanhã, 26 serão julgados no Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, acusados pela morte de 15 presos no 2.º pavimento do pavilhão 9.

    O caso do Carandiru não foi levado à Corte Interamericana de Direitos Humanos porque o Estado de São Paulo se comprometeu a diminuir a lotação no sistema penitenciário, o que não ocorreu. Hoje, considerados os 77 presídios paulistas, 28 têm mais que o dobro de presos em relação à capacidade. Na época do massacre, o Carandiru tinha pouco mais que o dobro de presos por vagas (7.257 para 3,5 mil).

    "A situação no sistema penitenciário é hoje pior do que há 20 anos", afirma a professora de Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC Camila Nunes Dias. "Nos Centros de Detenção Provisória o drama é ainda maior. Como faltam funcionários para administrar essa superpopulação, cabe hoje aos próprios presos, integrantes do Primeiro Comando da Capital, assumir a tarefa."

    Para os promotores Márcio Friggi e Fernando Pereira da Silva, que vão atuar na acusação dos PMs no julgamento do massacre do Carandiru, a morte dos 111 presos foi fundamental para a formação do PCC. "O PCC começou depois do massacre. No estatuto do PCC, há uma cláusula a respeito disso", disse Silva.

     As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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